Prática clínica na Estratégia Saúde da Família: organização e registro


Autores: Marcelo Marcos Piva Demarzo, Cristina Alves de Oliveira e Daniel Almeida Gonçalves


Aspectos conceituais

A prática clínica na APS e, portanto, na ESF, pode ser entendida dentro de um conjunto integrado e articulado de atividades e ações que visam promover Atenção Integral à Saúde. Dentre elas podemos listar (RAMOS, 2008):

Como já dissemos, essas diversas atividades e ações relacionadas à prática clínica são condizentes com as características próprias do modelo de cuidado da APS e da ESF, envolvendo métodos e registros específicos para a sua organização.

De maneira geral, envolvem (STANGE et al., 2010) uma capacidade organizacional que leva em consideração: o manejo das condições agudas e crônicas de saúde; a coordenação do cuidado dentro da equipe e, quando necessário, com os outros equipamentos da rede de saúde, e também com os recursos próprios da comunidade e do território; a organização do registro clínico; e a avaliação e a melhora da qualidade da atenção. Mais especificamente, envolveriam o acesso e a comunicação "serviço-pessoa" e/ou "profissional-pessoa" (face a face ou a distância, por meio de contatos telefônicos ou vistas domiciliares, por exemplo), além da provisão e da coordenação de serviços e ações intra e extraunidade de saúde, que atendessem às necessidades de saúde das pessoas, das famílias e do território.

Especialização em Saúde da Família
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